Analizando rebelde
Márcio Maio/TV Press - Análize sobre Rebelde
Assim que estreou, Rebelde parecia uma novela perdida entre dois mundos que teimavam em não se encontrar. De um lado, conflitos adolescentes recheados de sequências de aventura e cenas românticas. De outro, atores experientes defendendo personagens adultos que pouco se justificavam na trama. Agora, após quase dois meses de exibição, o segundo fruto da parceria entre a Record e a Televisa parece ter se encontrado. E isso se reflete na audiência, que começou em nove pontos de média e já chegou aos dois dígitos esperados. Está praticamente estabilizada em 12 pontos, de segunda a sexta, às 19 horas.
O mérito começa pelo amadurecimento do elenco jovem. Vê-se que a longa preparação dos seis protagonistas funcionou. Hoje, é difícil encontrar deslizes nas atuações que não sejam superados pelas características individuais de cada um deles. Lua Blanco e Arthur Aguiar, por exemplo, são os mais seguros. Na pele dos revoltados Roberta e Diego, ambos se mostram à vontade tanto nas cenas de briga quanto nos encontros musicais no porão.
Sophia Abrahão e Micael Borges conseguiram encontrar a química que ficou ausente no primeiro casal concreto formado na trama. Sophia tornou a esnobe Alice uma estudante sensível e disposta a assumir o amor pelo pobretão Pedro, de Micael. E ele, com exceção das sequências em que repete exaustivamente que Franco (Luciano Szafir) foi o responsável pela morte de seu pai, achou o tom heroico que o personagem demanda.
No rastro do riso
Para compor a personagem ambiciosa, a atriz está lendo o livro Alpinista Social, de Janey Wicox. A história é sobre uma mulher que anseia alcançar status social, assim como Débora, se relacionando com pessoas influentes e frequentando lugares sofisticados. “Me inspirei nessas pessoas que encontramos ao longo da vida. Pessoas ambiciosas que querem aparecer.”
O terror do Cupido
fonte: Gaz.com.br